Partocionado:

tmn
e nunca mais acaba
Aproveite grátis o novo serviço que pode efectuar chamadas, redes, enviar mensagens e tudo mais. Para basta ligar 1691 e vai a www.tmn.pt

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Visitante

 O mensageiro real entrou a galope no pátio. Fez parar o cavalo estafado, e saltou para o chão. Um guarda introduziu-o na grande sala onde entregou a mensagem a Lorde Tomás. As sobrancelhas de Tomás ergueram-se com surpresa, ao ler a carta. Rapidamente, escreveu uma breve resposta, e estendeu-a ao mensageiro.  

Depois, virou-se para Lady Helena, e disse: - Vamos ter uma visita. O Rei vem passar aqui alguns dias! Havia tanta coisa a preparar para a visita real. A primeira era mandar confeccionar  veste novas. Nesse tempo não havia lojas de pronto-a-vestir, por isso Lorde Tomás e Lady Helena chamaram um alfaiate para lhes fazer trajos novos. O alfaiate cosia tudo à mão. Tomás queria um gibão com as mangas orladas de peles. Encomendou também um chapéu de copa alta. Lady Helena desejava um vestido de cauda a arrastar, e um toucado a condizer.

Uma vez que já tratara do guarda-roupa, Tomás voltou a sua atenção para o programa das festas. Durante o dia, haveria para os hóspedes, caçadas a cavalo e com falcões; à noite, música e banquetes. Lady Helena andava muito ocupada a preparar os aposentos do Rei. A Torre oriental estava sempre reservada para as visitas importantes. 

Com os seus três andares de saltas confortáveis, independentes do resto do Castelo, seria um lugar seguro e reservado. Em seguida era necessário decidir quais os pratos a apresentar, e como fazê-los nas refeições do Rei e da multidão de cortesãos e outros oficiais que o acompanhavam. 

Lady Helena conversou várias vezes com o cozinheiro. Em breve, na minha haveria muito que fazer. O cozinheiro começou por encomendar as previsões. Grandes peças de carne salgada e de toucinho, barricas de legumes em conversa e réstias de cebolas, encheram logo a despensa. Enfileiravam-se sacos de farinha de trigo pronta a ser amassada para fazer pão. Baldes de mel para adoçar as bebidas e a comida eram arrumados em prateleiras.

Na adega, o intendente verificava os barris de vinho para ter a certeza de que estava em condições de ser bebido. O cozinheiro passou revista à sua bateria de panelas, amolou as facas, e em seguida começou a organizar as ementas. Contava com uma provisão de peixe pescado no fosso. A fruta e a hortaliça seriam colhidas nas hortas do castelo. E assim que os convidados chegassem, a carne fresca seria trazida após as caçadas. Todos os dias haveria banquetes.  

O fim do TEMPO DOS CAVALEIROS

O grande vestíbulo está silencioso. A cozinha do castelo está vazia. Na floresta ninguém caça javalis. Não há cavaleiros a combater em torne...

Mais Lidos