Continuamos na 2ªParte da escola da Cavaleira no TEMPO DOS CAVALEIROS
- Por Favor, Sir Tomás, estai sossegados – resmungou o escudeiro. Apoiava um pé nas costas do cavaleiro e puxava pelas correias de cabedal. Desculpai, Rogeiro – disse Tomás. Costumava dar uma ajuda quando vestia a armadura. Mas naquele dia os seus pensamentos andavam longe. Havia um torneio. Rogeiro, achais que Lady Helena rá assistir? - perguntou Tomás.
O escudeiro arregalou os olhos e respondeu: - Provavelmente, meu senhor. Mas se não vos presais, ides perder o torneio... e Lady Helena! Rogeiro já tinha ajustado quatro peças de armadura em cada uma das pernas de Tomás. Esforçava-se ainda por lhe vestir a couraça no peito e nas costas, quando o cavaleiro levantou uma das mãos. Espera, Rogeiro. Tenho comichão.
Rogeiro sentia vontade de dar um estalo ao seu senhor. Em vez disso, coçou-o e voltou ao seu trabalho, ajustando as peças ao braço e ombro. Depois estendeu-se a Tomás os guantes e deu um passo atrás. Na verdade, pensou Rogeiro, um cavaleiro vestido com a sua armadura reluzente era uma coisa magnífica!