O ranger das rodas de um carro quebrou o silêncio da madrugada. Logo em seguida, as sentinelas avistaram vultos escuros por entre o nevoeiro. A guarnição do castelo compreendeu imediatamente o que estava a acontecer, e gritou: «Estamos a ser atacados!» Os soldados inimigos tinham chegado ao castelo antes de guarnição ter dado por isso. Estavam a assaltar a fortaleza tal como o Barão planeara!
Havia anos que o Barão e Henrique, o senhor do castelo, eram inimigos. Lorde Henrique tinha recentemente reforçado as defesas do castelo. O Barão considerou isto um mau sinal e resolveu atacar. Os guardas do castelo sabiam o que deviam fazer. Aferrolharam a porta e içaram a ponte levadiça. Daí, podiam disparar arcos e bestas e lançar pedregulhos sobre os soldados inimigos que tenteassem escalar as muralhas.
Lá em baixo os soldados do Barão gritavam e escarneciam dos homens que estavam nas ameias. O inimigo tinha cercado rapidamente o castelo. Não havia salvação! Entretanto, outros soldados inimigos começaram a saquear a aldeia próxima. Roubavam das casas enxergas, bancos e comida.